terça-feira, 24 de março de 2009

Amar (Daniela Costa)


Quem inventou este tal de gostar, esqueceu de avisar que amar, às vezes também significa sofrer.
Quando amamos, nos tornamos extremistas, e os sentimentos se afloram, em uma erupção constante.
Nosso coração segue em uma infinita roda de vento, indo e voltando a todo o instante!
Em um dado momento, amamos loucamente...
Em outro, odiamos intensamente...
O vai e vêm de emoções, altera nossos sentidos, invade nosso corpo e alma.
Tira o nosso sono, perturba nossos sonhos.
A vida se torna um carrossel desenfreado, onde perdemos as rédeas de nós mesmos.
Mas amar, também significa perdoar, e quando necessário, também significa pedir perdão!
Quando, nos tortuosos caminhos de nossos destinos, tivermos a felicidade de encontrar um grande amor, devemos ter a consciência de que amar, é também renunciar a si mesmo.
Muitas vezes, é fazer algo que não se quer, só para ver um sorriso iluminar a face de quem se ama, ou para ver em seus olhos, o brilho da gratidão!
É... amar é uma confusão!
Mas triste daquele que viveu toda uma vida, sem ter sentido as confusões de um grande amor!