terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Gratidão (Daniela Costa)


Hoje estou aqui para agradecer.
Pelas lágrimas choradas,
os dias vividos, os temores, as dores.
Pela alegria, fantasia, felicidade, pela saudade.
Hoje, estou aqui para agradecer pela Vida!
Pelos minutos, segundos...
Por abrir os olhos e vislumbrar o sol.
Por olhar para o céu e admirar a lua.
Por sentir sede e ter água para beber.
Por sentir fome e ter o que comer.
Por sentir sono e ter um leito para repousar.
Por terminar o dia,
e ter uma casa para onde retornar!
Hoje, agradeço a Deus por ser quem sou.
Pelas alegrias e tristezas vividas.
Pelo aprendizado adquirido.
Pelas lutas, desafios, obstáculos.
Porque sei que tudo é como tem de ser.
O que é bom ... e até mesmo o que é ruim.
Obrigada Senhor, por permanecer em mim!
Nos momentos de felicidade, de vitórias...
E principalmente, nos momentos de solidão,
desespero e desânimo.
Hoje, vim agradecer!
Porque sei que sem ti, nada sou.
Obrigada Pai, por tua misericórdia em minha vida!!!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Feliz Natal! (Daniela Costa)


Que o Natal seja motivo de alegria, felicidade, comemoração, agradecimento, solidariedade e gratidão.
Que seja visto como um momento de reflexão.
Que possamos olhar as pessoas e realmente enxergá-las.
Tocá-las, e realmente sentí-las.
Abraçá-las, e absorver o seu calor.
Sorrir, não só com os lábios, mas também com o coração.
Viver não somente em nosso pequeno mundo, e sim, percebendo as necessidades de um mundo inteiro.
Olhar para além dos nossos horizontes, e vislumbrar uma imensidão de pessoas que como nós, buscam apenas um pouco de atenção e respeito.
Falar sempre o que a mente inquieta nos incita, mais também saber calar-se, para não magoar aqueles que estão a nossa volta.
Saber que a vida é um abrir e fechar de olhos... é um simples bocejar.
Tão passageira, como a estrela cadente, como a luz do sol, ou como os raios de luar.
Ainda bem que nossa alma é eterna, infinita.
E é nela que devemos nossas energias, nossos sentimentos, emoções, depositar.
É ela que fala de nós, como somos, quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Ela possui todas as respostas, e no entanto, é costumeiramente esquecida.
Afinal, os prazeres da carne são mais urgentes, necessários.
Mas, que neste Natal, tenhamos consciência do que verdadeiramente somos.
Seres passageiros, com um corpo passageiro, uma vida passageira, em um planeta passageiro.
Então, se tudo é tão transitório, que tal darmos importância ao que realmente tem valor?
Coisas como dar um bom dia, uma boa tarde, dizer um obrigado, que sente saudades, que está triste, feliz, agradecido, ou dizer um simples “Eu Te Amo”!
Quem sabe também aprendamos a relevar acontecimentos sem importância.
A nos preocupar com o que é verdadeiramente um problema.
E por falar em problemas, que tal dar-lhes menos força, menos gravidade.
Podemos também aprender a rir das chatices que o cotidiano nos impõe.
Quem sabe assim consigamos descobrir a inocência e a magia da infância, o vigor e as descobertas da juventude, o amadurecimento e a beleza da fase adulta, a vivência e a sabedoria da terceira idade.
Quem sabe assim, descobramos o verdadeiro segredo para se viver muito, e principalmente, viver bem! Com muita paz, amor, esperança, gratidão, solidariedade, fé, tolerância, harmonia e renovação!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O Medo (Daniela Costa)



Sentir medo é algo que nos assusta, e às vezes, até nos paralisa. E como é ruim sentir que algo está fora do nosso controle. Sentir que por mais que se tente, o resultado conseguido não é satisfatório. O medo domina as nossas emoções. Nos faz sentir que não somos capazes, e até nos leva a duvidar dos nossos valores.
Medo de perder, de sofrer, de chorar, de fracassar, de se decepcionar. Mas o nosso grande problema na verdade, é o medo do que os outros irão pensar. Medo do massacre público, da discriminação, da ironia, do sarcasmo e do desprezo.
Temos mais medo do nosso semelhante, do que propriamente de errar. Talvez, se nos concentrássemos em nossos próprios objetivos, nos empenhando e dedicando, saberíamos que independente do resultado, estaremos fazendo a nossa parte. E é isso o que realmente importa.
Cada um sabe o seu próprio valor. Sabe da sua luta, de suas dificuldades, limitações e superações. Então por que nos baseamos sempre nos outros? Será que eles sabem mais de nossas vidas que nós mesmos? Por que deixamos que nos julguem, que nos questionem e que nos diminuam? Creio que isto ocorrerá até o momento em que tivermos a consciência de que somos os seres mais importantes de nossas vidas. E mais do que isso, que somos os responsáveis pelo nosso destino. Então pare de culpar o mundo, o vizinho, sua família, seus amigos, por suas derrotas.
Cabe somente a você, a conquista de seus objetivos.