sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Feliz Natal! (Daniela Costa)


Que o Natal seja motivo de alegria, felicidade, comemoração, agradecimento, solidariedade e gratidão.
Que seja visto como um momento de reflexão.
Que possamos olhar as pessoas e realmente enxergá-las.
Tocá-las, e realmente sentí-las.
Abraçá-las, e absorver o seu calor.
Sorrir, não só com os lábios, mas também com o coração.
Viver não somente em nosso pequeno mundo, e sim, percebendo as necessidades de um mundo inteiro.
Olhar para além dos nossos horizontes, e vislumbrar uma imensidão de pessoas que como nós, buscam apenas um pouco de atenção e respeito.
Falar sempre o que a mente inquieta nos incita, mais também saber calar-se, para não magoar aqueles que estão a nossa volta.
Saber que a vida é um abrir e fechar de olhos... é um simples bocejar.
Tão passageira, como a estrela cadente, como a luz do sol, ou como os raios de luar.
Ainda bem que nossa alma é eterna, infinita.
E é nela que devemos nossas energias, nossos sentimentos, emoções, depositar.
É ela que fala de nós, como somos, quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Ela possui todas as respostas, e no entanto, é costumeiramente esquecida.
Afinal, os prazeres da carne são mais urgentes, necessários.
Mas, que neste Natal, tenhamos consciência do que verdadeiramente somos.
Seres passageiros, com um corpo passageiro, uma vida passageira, em um planeta passageiro.
Então, se tudo é tão transitório, que tal darmos importância ao que realmente tem valor?
Coisas como dar um bom dia, uma boa tarde, dizer um obrigado, que sente saudades, que está triste, feliz, agradecido, ou dizer um simples “Eu Te Amo”!
Quem sabe também aprendamos a relevar acontecimentos sem importância.
A nos preocupar com o que é verdadeiramente um problema.
E por falar em problemas, que tal dar-lhes menos força, menos gravidade.
Podemos também aprender a rir das chatices que o cotidiano nos impõe.
Quem sabe assim consigamos descobrir a inocência e a magia da infância, o vigor e as descobertas da juventude, o amadurecimento e a beleza da fase adulta, a vivência e a sabedoria da terceira idade.
Quem sabe assim, descobramos o verdadeiro segredo para se viver muito, e principalmente, viver bem! Com muita paz, amor, esperança, gratidão, solidariedade, fé, tolerância, harmonia e renovação!

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